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Considero a importância da troca de informações,experiências e reflexões como a base da formação continuada dos esducadores, este é um espaço voltado para pessoas que, assim como eu, se interessam pelas temáticas e eventos ligados à Educação. Seja bem-vind@!

"Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino.A educação necessita tanto de formação técnica e científica como de sonhos e utopias"(FREIRE).





Quem sou eu

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Doutoranda em Educação pela UERJ. Mestre em Educação pela UERJ, professora e pedagoga com habilitação em Educação Especial,especialização em Psicopedagogia e em Gestão Pedagógica: Orientação e Supervisão. Atuação em turmas de Educação Infantil,Ensino Fundamental I e em Educação Especial, experiência em turmas de alunos com deficiência intelectual (2002 a 2006), na supervisão pedagógica (2007)e direção adjunta (2008)da Escola Especial Favo de Mel que é uma unidade escolar que pertence a Fundação de Apoio à Escola Técnica – FAETEC. Coordenadora(2009-2011) do Núcleo de Estudos e Assessoria Pedagógica à Inclusão da FAETEC. Atualmente é coordenadora da Divisão de Diversidade e Inclusão Educacional da FAETEC. Tutora do CEDERJ no curso de Pedagogia na disciplina Educação Inclusiva e Cotidiano Escolar.Professora Substituta do Curso de Pedagogia da UERJ. Integrante do grupo de pesquisa Inclusão e aprendizagem de alunos com necessidades educacionais especiais: práticas pedagógicas, cultura escolar e aspectos psicossociais.

quarta-feira, 12 de março de 2014

Novo endereço

Muito obrigado a todo@s que me acompanharam através desse endereço. Para continuar acompanhando questões atuais em educação acessem o meu novo espaço em: http://cristinamascaro.blogspot.com.br/

quarta-feira, 3 de abril de 2013

I Encontro Dialógico 2013: Discutindo o Ensino Médio Integrado na Faetec no dia 17 de abril

Acontecerá um encontro com o Prof. Dr. Gaudêncio Frigotto da UERJ na Faetec.
O evento é promovido pela Divisão de Diversidade e Inclusão Educacional - Divin por meio do Núcleo de Estudos e Assessoria Pedagógica à Inclusão- Neapi e tem o objetivo de promover a discussão e reflexão sobre o Ensino Médio Integrado.O evento acontecerá no dia 17 de abril de 13h às 17h.  Será no teatro do campus Quintino da Faetec que fica na Rua Clarimundo de Melo, 847, Quintino.
As inscrições são limitadas e vão até o dia 10 de abril. Para se inscrever envie um e-mail para eventosneapi@gmail.com e informe seu nome completo e sua instituição. Após esta etapa, será enviado um e-mail de confirmação.


terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Inscrições para o Processo Seletivo dos Cursos de Formação Inicial e Continuada ou Qualificação Profissional



No dia 15 de janeiro de 2013, começam as inscrições para 114.606 vagas de Formação Inicial e Continuada (FIC) da Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec), vinculada à Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro. Todos os cursos são gratuitos e os interessados têm até o dia 30 de janeiro para se candidatarem a uma das oportunidades no site da Fundação (www.faetec.rj.gov.br) no link “Inscrições para o Processo Seletivo dos Cursos de Formação Inicial e Continuada ou Qualificação Profissional”.  


São 94.874 vagas em cursos de capacitação profissional, com oportunidades em diferentes áreas de atuação. Só para a Construção Civil são 8.184 oportunidades. Na área de Informática são 4.929. A Rede ainda contempla as áreas de Moda, Beleza, Hotelaria, entre outras. Para quem tem interesse em atividades artístico-culturais ou físico-esportivas, a Fundação oferece 19.467 oportunidades. Os candidatos podem encontrar uma escola da Fundação em diversos municípios do Estado.


Para se candidatar é preciso que o candidato tenha, no mínimo, 15 anos e Ensino Fundamental completo. As vagas serão distribuídas mediante sorteio, organizado pela Fundação, no dia 1º de fevereiro. 

Os interessados poderão escolher até três cursos diferentes por CPF. Quem não tiver acesso à internet poderá procurar uma das 89 unidades da Faetec Digital distribuídas em todo o Estado e contar com o auxílio dos monitores da Fundação.

Datas importantes
Inscrição
de 15 a 30 de janeiro
Sorteio
1º de fevereiro
Matrícula
de 4 a 7 de fevereiro
Matrícula de Vagas Ociosas
de 21 a 26 de fevereiro
Início das aulas
4 de março

 

sábado, 8 de dezembro de 2012

A boa, a má e a vilã




A capa daquela revista ostentava um sugestivo título: Conheça as melhores escolas para o seu filho. Imaginei que as maravilhas anunciadas, certamente, iriam gerar filas de espera para matrícula e as “boas escolas” publicitadas na revista iriam ter salas abarrotadas de alunos. Mas também me questionei: a opinião pública saberá distinguir o que sejam escolas boas, más e vilãs? A mídia não ajuda, quando usa e abusa da expressão ambígua “boas escolas”, identificando-as com escolas ditas “de ensino tradicional”. Afinal, o que são “boas escolas?

Os indefectíveis partidários do regresso ao passado – como se de lá já tivéssemos saído… – elegeram como “vilã” a escola das ditas “novas pedagogias”. Novas? Mas os seus avatares são velhos, quase fósseis! Piaget nasceu no século XIX. Vigotsky morreu há quase cem anos. Montessori criou a sua escola em 1907. E Dewey escreveu o seu livro essencial em 1905. E a “má escola” é a “escola pública”, já se vê, uma instituição maltratada, vilipendiada, que sobrevive nas margens da obsolescência.

Numa simples expressão se sintetiza aquilo que o leigo considera “boa escola”: é aquela que, desde a creche, prepara o aluno para passar no vestibular, aquela que ocupa os primeiros lugares dos rankings. Mas o que nos dizem os rankings? Dir-se-á que assinalam escolas cujos alunos mais conteúdos aprenderam? Mas, na verdade, as designadas “boas escolas” apenas adotaram algumas habilidades pedagógicas, que os potenciais clientes adoram. Os quadros interativos, por exemplo, não são mais do que quadros negros do século XXI. E a cosmética pedagógica não disfarça a pobreza das práticas, apenas dão um ar de modernidade a práticas fósseis.

As “boas escolas” cuidam da formação sócio-moral dos seus alunos? Os rankings atestam honestidade? Não creio. Se assim fosse, como se explicaria que, entre as élites que as frequentaram, se contem muitos corruptos de colarinho branco? Quantos conformistas são produzidos nas “boas escolas”, que vão ocupar as cadeiras do poder, incapazes de uma postura humanista e inovadora? Qual a moral prevalecente nas “boas escolas”? Aquela que legitima a aplicação de vestibulinhos? Entre o vestibulinho e o vestibular, impunemente, muitas das ditas “boas escolas” produzem exclusão.
Qual a moral que as autoriza a condicionar a matrícula apenas a “bons alunos”, ou a recusar a matrícula de crianças “especiais”? Será aquela que leva escolas, crónicas ocupantes do topo dos rankings, a falsear resultados, evitando que os seus “piores alunos” façam prova…?

Na “boa”, como na “má” escola, são produzidos bonsais humanos, quer sejam traficantes de favela, quer sejam criminosos de colarinho branco. Daí que talvez fosse útil acabar com o mito da “boa escola”. E pugnar para que todas as escolas sejam boas escolas. Aquilo que distingue uma “boa” de uma “má escola” não é o dispor, ou não dispor, de salas de aula 3d, lousa digital, tablets para todos… Isso são enfeites pedagógicos de um modelo de ensino obsoleto.

Em suma: é o reconhecimento da existência de “boas escolas” que legitima a existência das “más escolas”. Porém, não parece ser essa a nossa sina, dado que, quer os zelosos e abastados progenitores dos alunos das “boas”, quer os indiferentes e pobres pais dos alunos das “más”, as patrocinam. Uns com mensalidades faraónicas, outros com a bolsa famíla, ajudam a manter a “boa escola” das suas representações. E a tragédia educacional continua no próximo ato…

Afinal, o que será uma “boa escola”? Não será aquela que a todos acolhe e a cada qual dá condições de ser sábio e feliz, independentemente de ter patrocínio público ou privado? E se nos deixássemos de maniqueísmos fúteis?
José Pacheco, 2012